Sobre To Pimp a Butterfly – Kendrick Lamar

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“Every nigga is a star”

First thing first Kendrick Lamar é o melhor rapper dessa geração e um dos melhores da história.

Se Section. 80 e good kid, m.A.A.d City não foram o suficiente então To Pimp a Butterfly esta ai para enfim mostrar isso.

Vamos falar do disco a seguir, mas primeiro vamos tirar uma questão do caminho.

To Pimp a Butterfly é melhor ou pior que good kid, m.A.A.d City? (Interlude)

A ideia principal é sempre evitar comparar duas obras distintas, mas isso é sempre impossível quando se tem um hype gigantesco em cima de algo por causa da qualidade de um trabalho anterior.

São dois discos extremamente opostos musicalmente falando, enquanto o novo tem uma pegada mais experimental e puxa mais pra um instrumental que remete ao funk da década de 70, o que é o contrário de não só o que outros rappers estão fazendo no momento, mas também diferente do que qualquer artista mainstream atual está fazendo. Na minha opinião consegue se sair melhor na questão experimental do que o ultimo grande disco a causar rebuliço pelo experimentalismo que foi o Yeezus, disco do Kanye West, que na parte final do disco acaba perdendo um pouco a mão, enquanto no To Pimp a Butterfly mesmo que possa ter alguns momentos de recaída, continua mantendo o mesmo nível do começo ao fim.

Esse experimentalismo e esse novo caminho que o Kendrick toma nesse disco pode não só decepcionar alguns fãs que gostam mais de músicas mais puxadas para o rap “tradicional”, mas também tornar o disco mais “dificil de se escutar” do que seu antecessor, que é mais puxado para esse lado. Esse díficil de escutar vem principalmente do experimentalismo e pela duração do disco, que pode tornar o disco maçante para algumas pessoas na primeira vez que escutam e não estão acostumadas com discos mais longos e experimentais.

Mas tirando a parte da diferença musical entre os dois, são dois discos que também diferenciam muito no sentimento, se no disco anterior temos um Kendrick mais otimista sobre a mensagem que ele quer passar, sobre ajudar pessoas a não cometerem os mesmos erros que ele cometeu na adolescência. Nesse temos um Kendrick mais pessimista, duvidando de si mesmo e extremamente crítico consigo mesmo, coisa que falaremos mais para frente quando falarmos do To Pimp a Butterfly mais profundamente.

GKMC acaba sendo um disco sobre o meio que o Kendrick cresceu, com toda a pressão social para você acabar fazendo coisas que não concorda, com drogas e violência sendo companheiras diárias e, mesmo com tudo isso, conseguir prosperar, mostrar que tem um caminho diferente disso tudo, que tem como quebrar esse ciclo.

Já em TPAB temos uma continuação direta disso tudo, temos um Kendrick depois de ter alcançado tudo pelo qual lutou por; ter ser tornado enfim Rei, acabando assim com a busca por fama e reconhecimento. Mas mesmo após enfim conquistar tudo o que ele sempre almejou, temos o Kendrick mais depressivo dos três discos, temos ele com medo de agora que chegou a topo de não conseguir se manter, duvidando do próprio potencial como humano e como artista, se sentindo mal por ter a impressão que abandonou o lugar que nasceu e os antigos amigos nessa busca pelo topo. Toda essa insegurança e autocritica acaba refletindo num disco muito mais pesado e denso que o seu antecessor.

Dito isso não é fácil colocar valor se um é melhor ou pior do que o outro. São dois clássicos, são dois discos que eu indico para qualquer pessoa seja fã ou não de rap e são dois discos que eu dou 10 sem pensar duas vezes. Então dito isso na minha opinião são dois discos igualmente fodas, talvez good kid, m.A.A.d city seja um disco melhor para começar a ouvir Kendrick Lamar, por outro lado acredito que To Pimp a Butterfly conseguiu roubar o posto de “maior disco do Kendrick Lamar”, mas isso só vamos descobrir com o tempo. Qual disco sobreviver melhor a passagem do tempo.

“Tell me you love me, tell me that I, don’t give a fuck and can barely decide Wishin’ good luck on my enemies, all of my energy go to the almighty God I could drown in a bottle of Hennessy, fuck your amenities, I’m gettin’ better with time”

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Porque o disco tá dividindo tanto a opinião das pessoas?  Era o que você esperava?

Esse acaba sendo o maior problema do hype exagerado, você acaba esperando muito de uma coisa, mesmo sem saber direito o que esperar. Você lendo a primeira impressão das outras pessoas talvez veja uma discrepância muito grande entre pessoas que amaram e pessoas que acharam um puta de um disco entediante. Isso na minha opinião pode ser causado por duas coisas.

Primeiro, que já foi dito anteriormente, na primeira parte que é um disco que foge um pouco do que o Kendrick vinha fazendo e tudo o que está hoje em dia no mainstream. O segundo motivo pelo hype exagerado que as pessoas colocaram no disco após o absurdo da qualidade do GKMC e após o verso dele em Control. Isso acabou colocando no disco uma pressão para ele ser o maior disco da história e que o Kendrick não poderia ser nada mais nada menos do que um messias moderno. Essa pressão acabou influenciando muito até na própria composição do disco, para o Kendrick, em alguns momentos, demonstrar o quanto a pressão o fez duvidar de si mesmo.

Eu particularmente gostei muito do disco na primeira vez que ouvi. Sim, tem alguns defeitos e na primeira vez que você escuta pode achar que ele oscila muito em alguns momentos e pode até se estender mais do que precisava. Mas no geral é um disco sensacional e entre a primeira vez que eu ouvi e o momento que escrevo esse texto ele melhorou muito no meu conceito, como por exemplo algumas músicas que na primeira acabei não gostando muito e agora reouvindo eu acabei ouvindo por horas. Acredito que isso do disco melhorar com o tempo também vai acontecer com algumas das pessoas que agora estão criticando massivamente o chamando de chato e entediante, essa reação sempre acontece quando um artista inova muito na própria maneira de compor, um exemplo? Kid A do Radiohead na época do lançamento foi massacrado pela crítica e pelos fãs.

Mas no geral era o que eu esperava? Sim, eu esperava um disco foda, um possível clássico moderno e o Kendrick Lamar no seu auge continuando o que ele vinha fazendo não só em GKMC, mas também em participações em outras músicas. Isso eu recebi então não poderia estar menos do que satisfeito com esse disco.

Shook, you’re scared to death, you’re scared to look

In the mirror when Kendrick is near you

King, Kendrick

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Finalmente sobre o disco em si

Como já disse anteriormente é um disco absurdamente pesado, denso e pessoal. Nele temos o Kendrick do começo ao fim falando de dois temas, primeiramente sobre como foi para ele lidar com o sucesso e a pressão após o sucesso do good kid, m.A.A.d e de toda a atenção da mídia após o verso dele em Control. Segundamente ele desenvolvendo a mensagem para a população negra se unirem para que assim consigam parar com a segregação e com o preconceito, também falando para as pessoas se amarem, aceitarem melhor quem são e por fim pela união de todas as raças sem preconceitos ou diferenças.

No começo vemos um Kendrick bem depressivo, sentindo que não consegue e nunca vai consegui ser o tão especial e talentoso quanto às pessoas acreditam e esperam que ele seja, vemos ele acreditando que não consegue se sentir completo mesmo finalmente tendo conseguido alcançar o topo e se tornado king kunta.

Por exemplo, em “u” que já é uma das minhas favoritas dele, vemos Kendrick falando o quão decepcionado está consigo mesmo por estar tão ocupado em sua turnê que não conseguiu ficar ao lado da irmã e ajudando ela a não cometer o erro de engravidar na adolescência ou até mesmo conseguir visitar e ficar ao lado de um amigo  de infância, que enquanto ele estava viajando foi baleado e acabou morrendo no hospital alguns dias depois. Em outras músicas também vemos ele bravo consigo mesmo por sentir que abandonou o local que ele cresceu e todos os amigos mais próximos por causa da fama e da turnê.

Mas o ponto alto disso é quando ele percebe que perdeu a si mesmo por causa da fama e vemos isso mais claramente na música “How Much a Dollar Cost”. K.dot conta de quando estava na viagem pela África do Sul, um lugar que ele realmente visitou ano passado e que teve uma influência absurda no disco, quando parou num posto de gasolina e foi parado por um mendigo pedindo somente um dólar.

Kendrick nega o dinheiro por achar que ele usaria o dinheiro para se drogar, mesmo com o senhor negando que tivesse qualquer vício e só queria um misero dólar. Então a música se desenrola no Kendrick pensando o porquê não consegue simplesmente ligar o carro e ir embora deixando o mendigo para trás, tentando entender também o porque ele se sente mal em não dar um dólar para o morador de rua e cada cada verso terminando com ele se perguntando quanto um dólar custa.

Até que no final temos um monologo do mendigo se revelando como Deus que estava disfarçado de morador de rua, primeiro ele elogia todo o talento que o Kendrick tem, mas depois conta que estava ali para testa-lo e ele falhou, com o egoísmo e a falta de vontade que o Kendrick demonstrou com o morador de rua ao negar um dólar a ele. No final Deus responde finalmente quanto custa um dólar, o “preço para que ele pudesse entrar no céu”.

Depois disso temos transição bem sutil dessa parte mais pessoal para a parte mais pesada do disco quando ele passa a falar como não só a sociedade americana, mas a do mundo todo, segrega os negros. Nessa parte temos o Kendrick mais preocupado em passar uma mensagem, em ser uma voz das grandes vozes dessa geração, do que em contar histórias.

Essa linha de pensamento é mais desenvolvida na parte final do disco. Com “Complexion”, que tem um verso foda da Rapsody, com “You Ain’t Gonna Lie”, que é uma cutucada em outros rappers que não adicionam nada de novo no meio e continuam a incentivar uma cultura degradante para os jovens, com a versão do disco de “i” que é apresentada quase como uma versão ao vivo e tem um discurso sensacional do Kendrick no final separando uma briga na plateia desabafando sobre toda a situação dos EUA pós assassinato do Mike Brown que escancarou para o mundo a violência policial contra os negros e também fala sobre o uso da palavra nigga.

Por fim com “Blacker the Berry”, sendo a música mais raivosa e pesada do disco, com o Kendrick nos dois primeiros versos apontando o dedo na cara de racistas e no último falando sobre como as guerras de gangues são degradantes para a sociedade, não somente na questão da violência. Mesmo BtB vindo antes das anteriores no disco, acabei deixando essa por ultimo por para mim ser uma das melhores do disco, junto com “u” e “Mortal Man” e para contar uma curiosidade que é o fato dela ser a décima terceira música do disco e a emenda que libertou os negros da escravidão nos Estados Unidos foi exatamente a décima terceira.

“Made me wanna go back to the city and tell the homies what I learned

The word was respect

Just because you wore a different gang colour than mine’s

Doesn’t mean I can’t respect you as a black man

Forgetting all the pain and hurt we caused each other in these streets

If I respect you, we unify and stop the enemy from killing us

But I don’t know, I’m no mortal man, maybe I’m just another nigga”

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Sobre Mortal Man (Interlude)

Queria deixar um espaço extra para falar sobre essa que é a última, mais longa música do disco é talvez uma das melhores e mais emocionantes do Kendrick, também uma das músicas mais especiais que já saiu nessa década sem sombra de dúvida.

Se você não ouviu ela ainda, recomendo pular essa parte para que não estrague sua experiência com a música e o disco em si.

A música em si fala sobre ele notando a capacidade que tem e que ele deve ser uma influência boa para as pessoas, para que assim ele possa ajudar a mudar o cenário em que o mundo se encontra, para que ele sirva de exemplo para outras pessoas levantarem e lutarem pelos seus direitos.

Também fala o medo que ele tem de por conta da mensagem que ele passa e passou por todo esse disco de tentarem desmoralizá-lo perante as pessoas. Então por conta desse medo ele acaba se direcionando para os fãs perguntando se, caso isso ocorresse, eles ficariam ao seu lado mesmo assim ou se o abandonariam e acreditariam nas mentiras que inventariam.

Mas o ponto alto da música na minha opinião é quando a parte instrumental acaba e temos Kendrick Lamar encerrando o monólogo que ouvimos por todo o disco falando sobre todo o sentimento que o permeia. Sobre como ele tava decepcionado consigo mesmo, sobre como foi para ele ir para a África e ver todo o sofrimento que o Apartheid e o preconceito causaram e olhando para trásu vendo os antigos amigos dele ainda lutando em gangue. Ele naquele momento teve uma epifania de que não deveriam estar lutando entre si e sim se unindo, para assim conseguirem passar por cima de toda a segregação e descriminação.

Quando termina o monólogo Kendrick começa uma conversa/entrevista com ninguém mais ninguém menos que Tupac Shakur, que infelizmente ainda não voltou dos mortos, mas k.dot usando partes de uma entrevista que o 2pac deu em 1994 consegue construir um diálogo que acabam discutindo muito do sentimento do próprio disco, como também acontecimentos recentes nos EUA e sobre os sentimentos do próprio Kendrick, como se ele perguntassem para seu “tutor” coisas que ele não consegue entender ainda. Só queria salientar que o momento em que a voz do 2pac entra foi um dos momentos mais emocionantes que eu já passei ouvindo música.

O ponto alto disso tudo é no final quando ele explica o sentido do título “To Pimp a Butterfly”. Kendrick explica que as lagartas são as pessoas presas no meio que vivem, seja as pessoas no lugar que ele nasceu ou as pessoas que tentam se aproveitar da fama dele, que essas lagarta apenas sobrevive e se alimenta de tudo a sua volta assim destruindo tudo a seu redor. Já a borboleta representa a beleza, o talento e todas as coisas boas que estaõ dentro da lagarta mesmo a mesma não sabendo disso. Com o tempo a lagarta pode acabar notando algumas coisas, a primeira é como a sociedade a acha nojenta, mas vê beleza na borboleta e por isso ela passa tempo olhando para a borboleta e vendo que ela também tem fraquezas e começa a tentar se aproveitar da lagarta para beneficio próprio.

Sempre rodeada de uma sociedade ruim, ela começa a trabalhar no próprio casulo sempre almejando a borboleta, seja fazendo rap, estudando ou trabalho e uma vez fechada nesse casulo a lagarta pode começar a notar algumas coisas que nunca havia notado e querer trazer isso para as outras lagartas. Nesse momento, quando isso acontece, a lagarta quebra o casulo e também acaba se tornando uma borboleta e quando ela se torna uma borboleta ela quebra esse ciclo sem fim da lagarta se aproveitando e destruindo o meio que vive, sendo assim, ela agora consegue ver coisas que a lagarta nunca nem ao menos cogitou.

Sendo assim mesmo que a lagarta e a borboleta sejam absurdamente diferentes, elas no fundo são a mesma coisa.

Kendrick tenta ensinar que, se todas as lagartas usarem o meio contra o próprio meio e usarem também seu casulo, que representa não só a criatividade das pessoas, mas também as epifanias que elas vão tendo na vida, elas podem assim conseguir ajudar a mudar esse meio ruim e degradado que vivem, elas podem enfim se tornar uma borboleta e tornar o mundo um lugar melhor, mais unido e sem diferenças.

Mas o momento que arrepia é quando ele acaba de explicar tudo isso e pergunta o que o 2pac achou e não escuta nada em resposta, então ele chama mais algumas vezes e o disco acaba abruptamente, como se o Kendrick estivesse realmente sonhando com tudo aquilo e acordou.

Esse diálogo entre os dois é para mim o momento mais especial do disco, é uma pena que nunca vamos poder ter esses dois fazendo uma música juntos, mas mesmo assim acredito que 2pac ficaria orgulhoso com o Kendrick manter o legado e a mensagem que ele deixou para as futuras gerações.

2pac é mais que um tutor pro Kendrick e essa homenagem no final do disco é a prova disso, ele até hoje ajuda o Kendrick a entender a si mesmo e o mundo ao seu redor.

Esse final é maravilhoso, um dos melhores finais de disco que já ouvi, principalmente por deixar no final de tudo ao ouvinte a reflexão de se ele é uma lagarta que destrói tudo ao seu redor ou se ele é um borboleta.

“Because the spirits, we ain’t really rappin’, we just letting our dead homies tell stories for us”

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Saldo e Considerações Finais

Explicada a temática do disco e outros pormenores, é bom salientar em como é um disco absurdamente politico, não poderia ser diferente depois do que aconteceu com Mike Brown e com o Trayvon Martin que chamaram a atenção da mídia internacional para como o racismo ainda é grande e causa vítimas, como por exemplo nesse caso do senhor negro que foi encontrado enforcado numa árvore algumas semanas atrás no Mississippi, sim em 2015 não em 1960.

Com todo esses acontecimentos, não teria momento melhor para um disco dessa magnitude, com o resgate do funk da década de setenta, com a citação direta e indireta de vários artistas e personalidades negras que lutaram contra o racismo, como por exemplo Mandela, Michael Jackson (That nigga gave us Billie Jean, you say he touched those kids?) e sem contar a influencia de Malcolm X e Martin Luther King Jr. Também construído em cima de não só com letras, mas como já dito por discursos, que moldam o argumento todo que rodeia o disco inteiro.

Kendrick consegue levantar o nível novamente, mesmo que o racismo seja um sentimento que sempre alguns artistas “arranham”, ele foi o único que mergulhou fundo nessa questão, trazendo consigo um discurso que deve ser ouvido e debatido por todo mundo, por mais que gostemos de fingir que não o racismo existe e é muito presente em todo mundo, principalmente em momentos de crise que começam a elevar sentimentos xenofóbicos e preconceituosos.

Dito tudo isso, para enfim encerrar o texto, eu compreendo que muita gente não ache um disco perfeito, mas para mim é um disco no mínimo impecável. Posso não ter gostado muito de algumas músicas como por exemplo “For Free?” e de “Momma”, que mesmo tendo adorado letra acabei não gostando muito do instrumental, mas mesmo com essas duas músicas não tendo me apreciado muito mantenho minha posição que do começo ao fim é um disco impecável.

O saldo então é basicamente positivo, mesmo que o GKMC talvez seja mais completo do começo ao fim como uma história mesmo, acho que TPAB é e vai ser considerado por muitos como o maior disco dele.

Também acredito e espero que seja um disco que ainda vai gerar muita discussão e que vai ser lembrado no futuro como um dos grandes discos dessa geração, Kendrick conseguiu cumprir tudo o que havia prometido no famoso verso em Control e foi muito corajoso lançando um disco completamente diferente de seu anterior. Seria muito mais fácil para ele lançar um disco tentando emular o que fez em good kid, m.A.A.d city, mas ele tentou se superar e acredito que conseguir. Por esse esforço dele em se superar a cada nova etapa é o motivo pelo qual eu o coloco como um dos melhores de todos os tempos.

Nesse momento já começa o hype para o próximo disco dele.

 

Será que falta muito?

 

Músicas favoritas: Wesley’s Theory, King Kunta, Institutionalized, u, Alright, How Much a Dollar Cost, Blacker the Berry, I e Mortal Man (melhor do disco em minha opinião).

Você ouviu? O que achou? Concorda ou Discorda de algo? Algo a adicionar?

Obrigado por ler e se quiser deixe seu comentário a abaixo, adoraria ler sua opinião.

To Pimp a Butterfly esta à venda no itunes você pode comprá-lo clicando aqui ou ouvi-lo na íntegra se for assinante do Spotify.

“Kendrick Lamar, by far, realest Negus alive”

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3 comentários sobre “Sobre To Pimp a Butterfly – Kendrick Lamar

  1. Acredito que Kendrick Lamar já é um dos maiores da história, faz o que grandes como 2pac e Racionais fizeram. Esses caras conseguem passar uma mensagem que nem todos ouviriam, mas tão lá ouvindo. Gente que nunca ouve rap tá chegando em mim e dizendo que tá ouvindo e curtindo tpab, isso é muito foda e mostra que ele tá fazendo as coisas do jeito certo. Ele passa a mensagem, mas ela não fica estagnada no lugar de sempre, pelo contrário, tem gente pra caralho recebendo ela. Belo texto sobre o melhor álbum de um dos melhores rappers da história.

      • Kendrick Lamar entra fácil no meu top 3 de melhores de todos os tempos e uma opinião bem pessoal minha é que se ele continuar evoluindo da maneira que ele está, sempre se preocupando muito com a mensagem que vai passar e etc é capaz dele no final de tudo ser capaz até de bater de frente com o 2pac em melhor de todos os tempos. Mesmo que ele não almeje isso, pelo contrário, ele tem um respeito absurdo pelo 2pac, dele ser mais do que o mestre dele, que ficou claro em Mortal Man.
        Já falando em Mortal Man só queria comentar que na primeira vez que eu ouvi a música eu tava concentrado jogando um jogo enquanto ouvia o disco pela primeira e tomei um susto tão grande quando a voz do 2pac apareceu que eu cheguei a paralisar. Tanto que quando o Kendrick chama por ele no final da música e o disco acaba eu fiquei até meio desesperado de “AH NÃO PELO AMOR DE DEUS NÃO ACABA AGORA FICA PRA SEMPRE CONVERSANDO COM ELE” sem contar a emoção que aquele ultimo discurso dele causa.
        Sobre seu comentário concordo com tudo, eu até como sou uma pessoa chata fiz vários amigos ouvirem o disco, até pessoas que não costumam ouvir muito rap, e todas mostraram um feedback bem positivo com o disco que me deixou bastante feliz. Principalmente com King Kunta que é um absurdo, nenhum artista no mainstream hoje em dia tem uma música igual aquela.
        Obrigado mesmo pelo feedback fiquei muito feliz quando vi que alguém havia comentando ❤ (PRIMEIRO COMENTÁRIO EM UM TEXTO MEU QUASE CHOREI)

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